sábado, 19 de março de 2011

Obras raras e cultura pernambucana ganham destaque

Na seção de obras raras e iconografias, há um verdadeiro resgate da história colonial brasileira. Manuscritos de cartas e ordens régias, sesmarias, ofícios do Governo, patentes e atos de Câmaras Municipais desde o século 17. É neste setor que fica cuidadosamente guardado o Manual de Confessores e Penintentes, uma obra religiosa portuguesa, datada de 1560. No total, são 16 mil títulos.

Dentre as raridades, uma edição de Os Lusíadas, do escritor português Luís Vaz de Camões, do século 17, e alguns dos primeiros exemplares de livros de Monteiro Lobato, como Emilia no País da Gramática e Ideias de Jeca Tatu. A este acervo, porém, o acesso é restrito, sendo mediado por profissionais da biblioteca.

Para pesquisa rápida, os usuários têm à disposição dicionários de oito línguas diferentes e enciclopédias antigas e atualizadas. "Nós temos um dicionário Hebreu-Francês, por exemplo, que só possui um exemplar e é consultado pela mesma pessoa, pelo menos uma vez por mês", conta o bibliotecário do setor de referência, Wagner Carvalho.

ESTADO - A história de Pernambuco é contada nas prateleiras, fragmentadas em exemplares de autoria de escritores pernambucanos ou que tratam do Estado. Relatórios oficiais de órgãos públicos, história da cultura e da imprensa. Um rico acervo que guarda a memória da comunidade e o modo de construir o seu futuro.

São cerca de 25 mil volumes, compostos por livros, almanaques, leis e outros escritos. Tudo disponível para pesquisa. As temáticas mais procuradas são o período de colonização holandesa e o processo de urbanização do Recife no século 19.

Fonte e foto: NE10

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