quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Identificados 4 milhões de judeus mortos no Holocausto

O Memorial do Holocausto de Israel (Yad Vashem) anunciou nesta terça-feira (21) ter identificado quatro milhões dos cerca de seis milhões de judeus mortos pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. O Yad Vashem publicou, em 2004, uma base de dados com os nomes das cerca de três milhões de vítimas conhecidas do Holocausto em sua página na internet. O objetivo da entidade é relacionar os nomes e manter viva a memória das vítimas.

A recuperação dos nomes é feita com base em memórias de sobreviventes, listas de arquivos e outras documentações. Uma das dificuldades citadas pela entidade é o fato de famílias inteiras terem sido mortas e muitos documentos, destruídos. 

As informações são da Associated Press.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Jornalista do Jornal do Commercio lança livro-reportagem

O caderno especial Os Sertões, publicado em 2009 no Jornal do Commercio, ganhou novos textos e fotos e virou livro, trazendo 120 páginas de histórias emocionantes. O trabalho, vencedor dos prêmios Esso e Cristina Tavares, tem textos da jornalista Fabiana Moraes e fotos de Alexandre Severo.

O especial foi feito em homenagem ao centenário da morte de Euclides da Cunha. Durante 15 dias, a dupla percorreu as cidades de Floresta, Belém do São Francisco, Sertânia e Juazeiro do Norte.

Fonte: TV Jornal.

Bolshoi via satélite no Recife: cinema transmite, ao vivo de Moscou, O quebra-nozes

Espetáculo de Marius Petipá tem música original de Tchaikovsky 
Assistir a uma apresentação do Ballet Bolshoi é um privilégio. Bailarinos excepcionais que têm o dom de mostrar a fina flor do repertório clássico sobre sapatilhas. Faz muito tempo que a companhia russa não vem ao Recife, então a exibição do balé O quebra-nozes que a sala 3 do cinema UCI Ribeiro do Shopping Recife faz neste domingo (19) é programa imperdível para os apreciadores da dança.

O projeto é inédito na cidade. A partir das 13h, 12 salas de cinema de todo o Brasil vão transmitir ao vivo, via satélite direto de Moscou, a peça. É a abertura da temporada dos balés do Bolshoi. Através e uma tela, diferentemente de nos palcos, mas em alta definição.

O quebra-nozes é o mais famoso espetáculo natalino. Conta a história da menina Maria que, na festa de Natal, recebe de seu padrinho um boneco quebra-nozes em forma de soldado que a faz viajar por um fantástico mundo dos sonhos, onde ratos, fadas e doces se encontram.

São 135 minutos de balé, divididos em dois atos. Antes e no intervalo da transmissão, a diretora artísica da Company Ballet de Porto Alegre, Marcia Leite, faz comentários sobre a peça datada de 1892. A coreografia do Bolshoi é de Yuri Grigorovitch (feita em 1966) a partir de original de Marius Petipa, e com trilha sonora de Tchaikovsky.

O projeto volta às salas do Recife no dia 23 de janeiro, com exibição do programa duplo com Class Concert e Giselle, dia 23 de janeiro; Don Quixote, 6 de março; e Coppelia, dia 29 de maio. Também em 2011, o Ballet da Ópera Nacional de Paris terá seus espetáculos exibidos diretamente da capital francesa em cinemas do Brasil: dia 8 de fevereiro, com Calígula; e 9 de julho, com Les Enfant Du Paradis (As Crianças do Paraíso).

Serviço

Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia), á venda na bilheteria do cinema e pelo site www.ucicinemas.com.br

Fonte: JC Online

Fim de semana de música erudita no Santa Isabel

Maestro Rafael Garcia rege orquestra neste sábado


No XIII Virtuosi, que ocorre no Teatro de Santa Isabel, os virtuosos do festival se apresentam como solistas da orquestra regida pelo maestro Rafael Garcia, neste sábado, às 20h. Entre os destaques, Laul mostra o Concerto nº 1 de Shostakovich para piano, trompete e cordas, com a participação do trompetista pernambucano Nailson Simões.

O festival se despede no domingo, a partir das 19h, com o recital do jovem pianista Mattheus Soucek, natural de Viena e um verdadeiro colecionador de prêmios – incluindo o Concurso Internacional Beethoven de Piano em Viena. O pianista, que participa do festival com o apoio da Embaixada da Áustria, apresentará obras de Schubert, Beethoven, Rachmaninov e Scriabin. A entrada é franca.

SANTANDER - Para fechar o ano com chave de ouro, o Santander Cultural traz sábado, às 17h, o Penderecki String Quartet como atração do projeto Ouvindo música. O grupo, que foi fundado na Polônia, em 1986, pelo compositor Krzysztof Penderecki, já soma quase três décadas de atividade e faz sua primeira passagem pelo Brasil com um pocket show repleto de performances marcantes e emotivas.
Atualmente formado pelos violinistas Jeremy Bell, Jerzy Kaplanek e Christine Vlajk, e pelo violoncelista Jacob Braum, a banda possui um vasto repertório que abriga de Bach a Brahms, Frank Zappa a John Oswald, além de mais de 100 novas obras de compositores como Brian Chemey, Linda C. Smit e Alice Ho. Os ingressos custam R$ 5 e R$ 2,50. Informações: 3224.1110.

Serviço
Teatro de Santa Isabel - Praça da República, s/n, Santo Antônio
Santander Cultural - Av. Rio Branco, 23, Bairro do Recife

 Fonte: Do Caderno C - JC

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Pernambucano é reeleito Presidente da Academia Brasileira de Letras

Esse será o quarto mandato do escritor pernambucano Marcos Vilaça na academia, que pretende aumentar a participação dos imortais nas redes sociais da internet

O pernambucano Marcos Vilaça foi reeleito Presidente da Academia Brasileira de Letras. A posse ocorreu na noite da última quinta-feira (16), no Rio de Janeiro. Esse será o quarto mandato do escritor pernambucano na academia.

Na solenidade de posse, Marcos Vilaça disse que pretende aumentar a participação dos imortais nas redes sociais da internet para modernizar a Academia Brasileira de Letras. Para conhecer a Academia, acesse: www.academia.org.br.

Fonte: PE360graus

Livro "As vinhas de Sion" será lançado nesta sexta-feira (17)

O romance conta a história de um brasileiro que vai estudar na França e se envolve com uma colega de classe

O escritor paraibano Marco Juno Flores lança nesta sexta-feira (17) o romance "As vinhas de Sion". O evento ocorre às 19h, na livraria Saraiva, no shopping Recife, em Boa Viagem.

O romance conta a história de um brasileiro que vai estudar na França e se envolve com uma colega de classe.

Fonte: PE360graus

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Livro de artigos sobre Ciência e Tecnologia é lançado no Bairro do Recife nesta quinta (16)

 A obra "Momentos da Ciência e Tecnologia no Brasil, uma caminhada de quarenta anos pela CT”, do professor e ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, será lançado a partir das 19h desta quinta-feira (16), na Livraria Cultura (Paço Alfândega, bairro do Recife). A obra traz artigos escritos também pela presidente eleita Dilma Roussef.

Fonte: PE360graus

Livro de contos é lançado nesta quinta-feira (16) no Museu do Estado

O escritor Clávio Valença lança nesta quinta-feira (16) o livro “Interiorano”, que reúne 13 contos. A obra do escritor natural de São Bento do Uma, no Agreste, será lançado no Museu do Estado,  a partir das 18h 30, no Museu do Estado de Pernambuco (Avenida Rui Barbosa, 960, Graças).

Escritor Clávio Valença é natural de São Bento do Uma, no Agreste

Fonte: PE360graus

Do Teatro Oficina, 'Dionisíacas' faz temporada em São Paulo

'Dionisíacas' faz temporada em São Paulo de graça para 1.500 pessoas. Foto: Divulgação
'Dionisíacas' faz temporada em São Paulo de graça para 1.500 pessoas
Foto: Divulgação



A Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona apresentará em São Paulo as Dionisíacas, recriação de peças de teatro do diretor José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso, adaptadas a um público maior. O espetáculo, que reúne as peças Taniko, o Rito do Mar, Estrela Brazyleira a Vagar - Cacilda!!, Bacantes e O Banquete, espera reunir 1.500 pessoas no Teatro Extádio - grafado desta forma propositalmente para transpassar o êxtase - no espaço do estacionamento ao lado da sede do Teatro Oficina, emprestado por Silvio Santos. A entrada é gratuita. 

A primeira delas, Taniko, o Rito do Mar, é uma peça livre para todos os públicos. A apresentação será no dia 17 de dezembro, às 20h e tem duração de 1h40. A produção pede ao público que leve 1kg de alimento não perecível, brinquedos ou doces. 

Os outros três espetáculos tem recomendação etária de 16 anos. Cacilda!! vem a público no dia 18 de dezembro, às 18h. A peça tem duração de seis horas, com dois intervalos. Para fazer a cena do defloramento da atriz Cacilda Becker, o Teatro Oficina pede que a plateia leve flores. 

Bacantes, peça mais conhecida do grupo e o núcleo das apresentações, tem duração de 6h, também com dois intervalos, e começa às 18h do dia 19 de dezembro. A última delas, no dia 20 de dezembro, O Banquete, dura 3h45, tendo início às 19h. 

Para retirar os ingressos, todos gratuitos, é necessário comparecer à bilheteria da sede do Teatro Oficina, localizado na Rua Jaceguay, 520, Bixiga, uma hora antes de cada apresentação. O telefone para mais informações é (11) 3106 - 2818. 

Além dos espetáculos teatrais, haverá um show da banda paulista Tigre Dente de Sabre, ao final da apresentação de O Banquete.

Fonte: Terra

domingo, 5 de dezembro de 2010

Tempo de revelações: há indicios que Hitler não cometeu suicidio e que pode ter fugido para Argentina

Em setembro do ano passado, uma notícia estourou como uma bomba nos quatro cantos do planeta: um pedaço de crânio no qual se podia constatar um furo produzido por um tiro de pistola, considerado até então como prova irrefutável de um suicídio cometido por Adolf Hitler, em seu bunker, era o de uma mulher que deveria aparentar entre 20 e 40 anos. Para quem não se lembra, diante da inexistência de cadáveres, Hitler e sua mulher Eva Braum seriam declarados mortos logo depois de uma década de seus desaparecimentos, cumprindo-se a legislação alemã. Para refrescar a memória, é bom também recordar que Stalin “sempre negou que, ao ocupar Berlim, suas tropas tivessem encontrado os cadáveres de do casal Hitler-Eva”. Segundo o ditador russo, ambos deveriam ter fugidos em um ou vários submarinos alemãs, talvez para a Espanha ou Argentina.

Apesar de, nos primeiros dias de janeiro de 2010, o governo argentino, através do Decreto nº 4/10, determinar o fim de qualquer restrição ao acesso público a toda documentação e informação vinculada às ações repressoras das Forças Armadas na ditadura 1976-1983, sob um argumento relevante - “passados mais de 25 anos de restabelecido o Estado democrático, não é possível continuar permitindo a inacessibilidade de tal informação e documentação, sob o argumento do do caráter de ‘segredo de Estado’ ou qualquer outra classificação de segurança que impeça o conhecimento da história recente, cerceando o direiro de a sociedade conhecer o seu passado” -, até os dias de hoje mantida se encontra a proibição de investigar sobre os submarinos alemães afundados na costa argentina, que teriam sido utilizados por altos dignatários do regime nazista. Proibição também seguida pelo Reino Unido, onde continua em vigor uma incompreensível censura sobre tudo que se relaciona com a fuga de nazistas em submarinos para a Argentino, um segredo militar que deve durar 70 anos, segundo a legislação estabelecida. É voz corrente, na Argentina, que os submarinos alemães U-530 e U-977 foram afundados, após a rendição, em Mar del Plata, em julho/agosto de 1945, das suas respectivas tripulações. Segundo inúmeros testemunhos, outros submarinos teriam também desovados nazistas graduados nas praias de Miramar, Mar del Sur e Necochea.

Também deveriam ser eliminadas as versões infantilizadas das causas que provocaram o afundamento do cruzador brasileiro Bahia, causas que ofendem gravemente a memória do comandante Garcia D’Ávila Pires e seus oficiais e soldados mortos, inclusive 4 norte-americanos, salvando-se apenas 36 tripulantes. Hoje, não mais se discute: o cruzador brasileiro Bahia, o navio líder da classe dos cruzadores da Marinha do Brasil, foi torpedeado por submarinos alemães, em 4 de julho de 1945. A versão oficial apresentada até hoje, segundo os autores de Ultramar Sul – A Última Operação Secreta do Terceiro Reich, Juan Salinas e Carlos de Nápoli, editora Civilização Brasileira 2010, “é injusta para com o histórico de combate da Marinha brasileira, como as notáveis perseguições por ela efetuadas, mesmo após terminada a guerra”. E disseram mais: “Em vários sentidos, a persistência do ocultamento do motivo pelo qual o Bahia foi posto a pique é ainda mais surpreendente que o ocultamento das circunstâncias que cercaram o desaparecimento de Hitler. Porque parece mais simples descerrar o véu no caso do naufrágio”.  

Um jornalista argentino, Abel Basti, que há vários anos busca localizar os submarinos alemães afundados nas costas argentinas, em breve lançará o livro El exílio de Hitler, onde ele declara, baseado numa lista de passageiros em papel timbrado da Gestapo, que a polícia política nazista explicita que Adolf Hitler escapou de Berlim em um avião, no dia 26 de abril de 1945, em direção à sua cidade natal Linz, na Áustria, acompanhado da mulher e mais alguns seguidores, entre eles o SS Hermann Fegelein, secretário-geral do Partido, e Heinrich Müller, chefe da Gestapo. Da Áustria, embarcaram em um submarino para a Argentina.

Segundo Basti, há inúmeros testemunhos sobre a suposta presença de Hitler na Argentina. Inclusive ele cita declaração de Catalina Gamero, serviçal do casal Ida e Walter Eichorn, proprietários do Hotel Edén de La Falda, nazistas de primeira hora e admiradores do mandatário alemão.  

As mentiras que edulcoram a História não poderão ser mantidas de pé por muito tempo. A persistência delas agride a inteligência dos que buscam a verdade. Inclusive sobre as Malvinas. É chegada a hora de explicitar o que realmente aconteceu, inclusive com os inúmeros brasileiros trucidados durante a ditadura militar de 1964.

PS. Reverencio aqui a senhora Elzita Santa Cruz, 97 anos, que persiste em saber informações sobre o paradeiro do seu filho Fernando, “desaparecido” durante a vigência do regime militar de 1964. Muitas outras senhoras também gostariam de ver a futura presidente Dilma Rousseff ordenar a abertura definitiva dos arquivos do regime militar, reivindicação antiga dos parentes dos desaparecidos brasileiros, inclusive da senhora mãe de Fernando Santa Cruz, um dos trucidados.  

Blog Bate e Rebate , de Fernando Antônio Gonçalves
Foto: Autor desconhecido

Parque Treze de Maio abriga mostra de circo gratuita a partir desta quarta

O parque Treze de Maio, no centro do Recife, receberá 15 espetáculos dentro da 5° Mostra de Circo do Recife a patir desta quarta-feira (8). Promovido pela Prefeitura do Recife, o evento, que segue até o próximo domingo (12)  reúne artistas de todo o Estado. A entrada para o evento é gratuita.

De quarta-feira (8) até o sábado (11), as atividades ocorrem das 19h às 22h30. Já no domingo (12), as atividades começam às 16h. O homeageado da 5° Mostra de Circo do Recife é o artista e fotógrafo Zé do Foto, que na primeira metade do século XX forografava artistas e paisagens da cidade, além de atuar como produtor de circos e músicos.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO EVENTO:
08 de dezembro | Quarta-Feira (das 19h às 22h30 no parque 13 de Maio)
- Abertura
- Circo Mágico Alakazam
- Mágico Lugom
- Palhaçadas

09 de dezembro | Quinta-feira (das 19h às 22h30 no parque 13 de Maio)
- Mostra de Números Tradicionais da APACEP
- Circo Mágico Romano
- Trupe Pernilongo’s

10 de dezembro | Sexta-feira (das 19h às 22h30 no parque 13 de Maio)
- Circo Nawlington
- Circo do Palhaço Juquinha
- Ambulância Maluca

11 de dezembro | Sábado (das 19h às 22h30 no parque 13 de Maio)
- Circo Barcelona
- Circo Bambolê
- Moleza e Gentileza show

12 de dezembro | Domingo (das 16h às 20h30 no parque 13 de Maio)
- Brincadeiras de Palhaço
- Escola Pernambucana de Circo
- Mister Sales
- Circo Tropical

Da Redação do pe360graus.com

sábado, 4 de dezembro de 2010

Ong lança CD de maracatu no Agreste

Os integrantes do Grupo de Apoio aos Meninos de Rua (GAMR), em Gravatá, conseguiram realizar um sonho: gravar um CD com músicas do maracatu da entidade. O disco conta com vozes e instrumentação do grupo composto por jovens de quatro a 19 anos. A iniciativa é inédita no interior.

“A gente vem conseguindo quebrar uma barreira, uma resistência no meio musical. Acreditamos que esses meninos têm o direito de conhecer a sua identidade. Hoje vemos que eles não copiam e sim aprendem a criar letras e fazer o próprio som”, comentou o diretor pedagógico do GAMR, Edson Oliveira.

O grupo, que tem oito anos, já se apresentou em eventos de diversas cidades de Pernambuco como Bezerros, Caruaru e Recife. A produção do CD ficou por conta do Mestre Maciel Ferreira, que integra o GAMR há 18 anos.

“Eu vejo que um sonho não se torna realidade sonhando sozinho e foi com eles que aprendi. Hoje o GAMR faz parte de mim, minha segunda casa”, diz Maciel.

Além do disco do maracatu, que está quase pronto, a ONG lançará, nos próximos meses, mais quatro CDs envolvendo os grupos de cordel, mazurca, pífanos e maracatu de palco.

Do JC Online  
Núcleo SJCC/Caruaru

Grupos musicais animam programação de Natal em Gravatá


A programação festiva de Natal em Gravatá, no Agreste de Pernambuco, começa na próxima sexta-feira (10). A prefeitura programou shows com artistas, corais e orquestras que irão animar as noites no centro da cidade. Com o tema “Um Natal Melhor para Todos”, a campanha busca atrair visitantes e movimentar o comércio local.

Este ano as apresentações acontecem na Praça Rodolfo de Moraes. A abertura será às 19h com cortejo que vai levar personagens natalinos ao som de uma orquestra. Em seguida se apresentam o coral de Santana e Padre Joselito. Às 21h acontece o auge da noite com o coral da Chesf.

Durante os nove dias de festa vão participar da programação corais e grupos musicais da capital e interior como Farristas do Choro, Orfeão de Cordas (Belo Jardim), Vozes do Carmelo (Caruaru), Banda XV de Novembro, Coral dos Correios, Milla de Castro entre outros.

A festa vai contar também com apresentações voltadas às crianças, com teatro de fantoches, bonecas, palhaços e brincadeiras.

Do JC Online  
Núcleo SJCC/Caruaru

'Aladdin, O Musical' usa tecnologia para atingir dimensões lúdicas

O espetáculo Aladdin, O Musical estreia em curta temporada em São Paulo neste sábado (4) no Teatro Bradesco e conta a trajetória do jovem órfão Aladdin, através da visão da conhecida contadora de histórias Sherazade. 

O jovem vive de travessuras pelas ruas da cidade de Ágrabah e é sendo procurado pelo feiticeiro Jaffar, que ao ver seus poderes diminuírem, pretende encontrar e convencer o menino a retirar uma lâmpada mágica que se encontra dentro de uma tenebrosa gruta. 

Porém, seus planos são contrariados por uma série de acontecimentos, que vão desde o aparecimento de um gênio muito divertido e trapalhão, até um casual encontro do travesso Aladdin com a princesa Jasmine, em que se inicia uma bela e emocionante história de amor impossível. 

Para reproduzir o universo lúdico de um dos maiores clássicos da literatura árabe, o espetáculo conta com 20 atores, cantores, bailarinos e uma equipe de quase 80 profissionais. Além disso, há uso de recursos tecnológicos para enriquecer a peça, como a presença de efeitos especiais e telões com imagens em alta definição. 

Aladdin, O Musical
Teatro Bradesco
Bourbon Shopping São Paulo - Rua Turiassu, 2.100 - 3º piso - Pompéia
Sábado, às 17h. Domingo, às 15h.
Ingressos: de R$ 20 a R$ 80
Duração: 100 minutos (intervalo de 10 minutos)
Classificação: Livre
Temporada: de 04 a 19 de dezembro
Informações: (11) 4003.1212

Livro inacabado de Saramago será publicado em 2011

Veja imagens do adeus a José Saramago 
O escritor José Saramago. (Foto: AP)
O livro que o Prêmio Nobel de Literatura português José Saramago deixou inacabado ao falecer será publicado em 2011, informou sua viúva, Pilar del Río.

"O livro, suponho, será lançado no ano que vem. Há várias editoras interessadas", explicou a espanhola, que participa na Feira Internacional do Livro de Guadalajara (FIL), onde será realizada uma homenagem a seu marido, falecido em junho passado.

A obra se chama "Alabardas, alabardas, espingardas, espingardas", que Saramago deixou pela metade.

"Mas será publicado porque são páginas suficientemente fortes, belas, úteis e necessárias", explicou a viúva.

O tema aborda a fabricação das armas, sem tratar do tráfico de armas. "Um honesto pai de família vai trabalhar numa fábrica de armas, onde o trabalho consiste em fazer bem uma arma que vai matar outra pessoa", antecipa.

France Presse

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Projeto apresenta poetas pernambucanos para alunos de escolas públicas

Alunos da rede pública de ensino da Região Metropolitana do Recife passarão a contar, a partir desta sexta-feira (26), com workshops gratuitos sobre os poetas pernambucanos. Trata-se do projeto Pernambucando nas Escolas, que irá promover, às 9h, uma oficina para estudantes das escolas públicas da capital pernambucana, dedicado aos poetas Carlos Pena Filho e Celina de Holanda.

Na próxima segunda (29), às 14h, é a vez dos alunos de Jaboatão dos Guararapes aprenderem sobre a obra de Alberto Cunha Melo e Maria Barreto Campelo. Já na terça (30), também às 14h, Lucila Nogueira e Tereza Tenório serão os objetos de estudo. No Recife, as oficinas serão ministradas no auditório do IEP, e em Jaboatão, no Espaço Ermírio de Moraes, em Piedade.

O projeto, coordenado pelo escritor André Cervinskins e com curadoria pedagógica de Raimundo Carrer, vai trabalhar a literatura de forma compreensiva, fortalecendo o conhecimento sobre os poetas locais, além de estimular a leitura. Os alunos participantes receberão um kit com o livro 'O Brasil de Manuel Bandeira' e um CD com poemas na voz de Bandeira.

As inscrições para os cursos podem ser realizadas pelo telefone: (81) 3082.4871 /9654.6507.

Fonte: PE360graus.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Chão dos cabelos roxos


Corremos desembestados pela rua tentando se livrar do pegador. Como ele era rápido demais, a estratégia era procurar algum lugar que servisse como esconderijo. Dois deles, coitados, já haviam virado estátua, quando de uma hora pra outra alguém veio com a brilhante idéia.:Vamos lá pra baixo, pro pé de jambo? Descemos correndo até o terreiro. Enquanto uns tentavam subir na árvore, eu preferia ficar sentado na sombra enquanto mastigava algumas daquelas deliciosas folhas, que caiam com o alvoroço dos meninos pendurados lá em cima. Ouvia a pancada dos frutos no chão dos cabelos roxos, deixando aquele cheiro de jambo pairando no ar. Adorava jambo. Ainda assim, preferia mastigar as folhas.

França recorda Jean Genet, escritor genial, delinquente, ladrão

Jean Genet será homenageado durante cinco dias. Foto: Reprodução
Jean Genet era considerado poeta, 
narrador e dramaturgo -  
Foto: Reprodução
A França recorda o escritor Jean Genet (1910-1986) por ocasião do centenário de seu nascimento, com um espetáculo a ser apresentado em Paris na próxima terça-feira (23), no Teatro Odéon.

A apresentação ficará por conta da atriz Jeanne Moreau, ao que se seguirão debates, leituras, filmes e até um show de rock.

O diretor do Odeón, Olivier Py, que considera o poeta, narrador e dramaturgo um "rebelde absoluto", afirmou que a homenagem de cinco dias evoca "os três corpos de Genet: poético, político e espiritual".

Moreau, que foi amiga do autor, e o cantor pop Étienne Daho vão interpretar, juntos, O Condenado à morte, um longo poema de amor escrito por Genet em 1942, da prisão de Fresnes, periferia de Paris, onde cumpria pena por roubo.

Em dueto, Moreau e Daho relembrarão a primeira obra conhecida de Genet, que também evoca em suas criações literárias dois romances escritos na prisão, nos quais fala da orfandade - foi abandonado aos sete meses -, do reformatório, da delinquência, de sua vida de desertor da Legião Estrangeira e de seus amores homossexuais.

Fonte: Terra

Quem foi Jean Genet?

Jean Genet (Paris, 19 de dezembro de 1910- 15 de abril de 1986) foi um proeminente e controverso escritor, poeta e dramaturgo francês.

Filho de uma prostituta, de pai desconhecido, foi adotado por um casal de Morvan, na Borgonha. Naquele tempo era comum enviar às regiões rurais as crianças abandonadas da capital.

Após abandonar a família adotiva, Genet passou a juventude em reformatórios e prisões onde afirmou sua homossexualidade. Enquanto compunha romances ou peças consagradas como O Balcão, Os Negros e Os Biombos, criou uma mitologia pessoal marcada por escândalos, roubos e rixas. Colecionou uma sucessão de amantes, que o acompanharam pelo baixo mundo parisiense e conquistou a nata da intelectualidade européia. Seus primeiros trabalhos, Nossa Senhora das Flores e O Milagre da Rosa, chamaram a atenção de Jean Cocteau, mas foi através da influência de Jean Paul Sartre que ficou famoso.

Foi também amigo de outras importantes personalidades de seu tempo: o filósofos Jacques Derrida e Michel Foucault, os escritores Juan Goytisolo e Alberto Moravia, os compositores Igor Stravinski e Pierre Boulez, o diretor de teatro Roger Blin, os pintores Leonor Fini e Christian Bérad, os líderes políticos Georges Pompidou e François Mitterrand.

Depois do suicídio de um de seus amantes e do amigo e tradutor Bernard Frechtman, ele próprio tentou matar-se. Genet atravessou a década de 1960 colhendo frutos de sucesso de seus romances, peças e roteiros. Mas, a partir dos anos 1970 até a sua morte, em 1986, engajou-se na defesa de trabalhadores imigrantes na França, assumiu a causa dos palestinos e envolveu-se com líderes de movimentos norte-americanos como Panteras Negras e Beatniks.

Publicou suas memórias no livro "Diário de um Ladrão", onde narra suas aventuras e andanças pela Europa, suas paixões e seus sentimentos.

Brasil

O Balcão tornou-se uma montagem de grande sucesso no teatro brasileiro, encenada pelo diretor argentino Victor Garcia, numa cenografia muito peculiar e inovadora, produzida por Ruth Escobar na sala Gil Vicente em 1969.
O cenógrafo arquiteto Wladimir Pereira Cardoso descreve este cenário, no programa do espetáculo:
Desde meu primeiro cenário para Soraya, Posto 2, de Pedro Bloch, eu tinha a preocupação das soluções verticais. Ali, dentro do palco italiano construí um edifício de cinco andares. Na verdade, eu já havia imaginado um cenário semelhante ao Balcão para o espetáculo shakespeareano que o diretor inglês Mike Bodganov deveria montar a convite da Ruth Escobar. Daí como no Globe Theatre de Londres, a solução eram cinco andares. Esta forma afunilada se presta muito para que os espectadores, ao mesmo tempo em que têm uma visão global do bordel, fiquem como que suspensos no ar (…) Quando estive em Praga, dialoguei muito com o cenógrafo Svoboda, que fez um palco acrílico iluminado de baixo para cima. Em O Balcão utilizo uma idéia semelhante, iluminando-se o ambiente por meio de um espelho parabólico, escavado no concreto do porão, que está cinco metros abaixo do palco. Ficou uma concha elipsoidal com plástico espelhado, desempenhando função semelhante à de um farol de automóvel.(…) Há ainda um módulo que sobe e desce. Neste palco móvel passam-se muitas cenas, mas os atores distribuem-se por todo o teatro, inclusive nos passadiços inclinados em que fica o público. Do urdimento, desce uma rampa em espiral com nove metros de altura, sendo utilizada em alguns quadros (do espelho parabólico ao urdimento há uma distância de 20 metros). Além disso, foram instalados cinco elevadores individuais e dois guindastes suspendem duas gaiolas, onde dialogam Irma e Carmem. (in Ana Lúcia Vasconcelos, acesso em 16/10/2009)

Fonte: Wikipédia

Festival de Brasília começa nesta terça com tributo a Reichenbach

Amor? filme  
Julia Lemmertz em cena do longa 'Amor?', que
participa da competição (Foto: Divulgação)
O 43º Festival de Brasília de Cinema Brasileiro começa nesta terça-feira (23) com uma homenagem ao diretor Carlos Reichenbach. O evento será aberto com a exibição do filme “Líliam M – Relatório confidencial”, produzido por Reichenbach em 1974, em cópia restaurada, somente para convidados. O curta inédito “50 anos em 5”, de José Eduardo Belmonte (de “Se nada mais der certo”), também participa da cerimônia de abertura.

Este ano, o festival apresenta seis longas-metragens, 12 curtas-metragens em 35mm e 22 curtas e médias-metragens digitais em competição. Entre os longas que disputam o Candango de melhor filme, no valor de R$ 80 mil, estão os novos trabalhos dos diretores João Jardim (de “Janela da alma”) e Eryk Rocha (de “Pachamama”), que lançam “Amor?” e “Transeunte”, respectivamente. O primeiro é uma mistura de documentário e ficção que reúne Julia Lemmertz, Lilia Cabral e Eduardo Moskovis no elenco. Já “Transeunte” mostra o cotidiano de um aposentado que vaga pelas ruas do Rio de Janeiro.

Também concorrem “A alegria”, da dupla Felipe Bragança e Marina Meliande, premiada no Festival de Tiradentes, “Os residentes”, segunda produção do crítico de cinema Tiago Mata Machado, “O céu sobre os ombros”, longa de estreia do mineiro Sérgio Borges, e “Vigias”, do brasiliense radicado em Recife Marcelo Lordello.

PremiaçãoNo dia 30, data do encerramento, serão conhecidos os vencedores da 43ª edição do evento, com exibição do longa "Os deuses e os mortos", de Ruy Guerra, em sessão também restrita a convidados.

O júri da mostra competitiva de filmes em 35mm (longas e curtas) será formado por Ana Miranda (romancista), André Brasil (pesquisador de Comunicação e Cinema), Anna Muylaert (roteirista e diretora), Antonio Carlos da Fontoura (produtor, escritor e diretor), Bidô Galvão (atriz), Erik de Castro, (diretor) e Kleber Mendonça (crítico de cinema, diretor e roteirista). Já o júri da mostra de filmes em digital terá André Miranda (diretor), Anna Azevedo (diretora) e Suzy Capó (distribuidora).

A programação detalhada, com todas as reprises e atividades paralelas, pode ser acessada nos sites www.festbrasilia.com.br.

Fonte: G1

sábado, 20 de novembro de 2010

Prêmio Jabuti cria polêmica no meio literário


A decisão da editora Record de abandonar o prêmio Jabuti, anunciada na semana passada, chamou a atenção para o regulamento da festa, promovida pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). Autores como Laurentino Gomes e Cristóvão Tezza, laureados em edições anteriores, defendem regras mais claras para a escolha do vencedor de Livro do Ano, entregue para “Leite Derramado” (Companhia das Letras), de Chico Buarque, que havia ficado em segundo lugar na categoria Romance na primeira fase do prêmio, atrás de "Se Eu Fechar os Olhos Agora" (Record), de Edney Silvestre. Contestada, a vitória motivou a criação de uma petição online, intitulada “Chico, devolve o Jabuti!”, com quase 6 mil assinaturas.

Em seu blog, Laurentino Gomes – autor do best-seller “1808”, ganhador do Jabuti de Melhor Livro-Reportagem e Livro do Ano de Não-Ficção, e “1822”, há dez semanas na lista dos mais vendidos – afirma que o afastamento da Record é ruim para a existência de um “mercado editorial ágil e vigoroso” no país e compara a situação ao impasse da revista Veja nos anos 1990 com os critérios de avaliação do prêmio Esso de Jornalismo. A revista decidiu não concorrer mais à premiação e o Esso, segundo ele, perdeu a relevância. “É preciso evitar que isso se repita com o Jabuti”, escreve. “A hora é de negociação e entendimento, não de confronto. A literatura brasileira merece esse esforço.”

Criado em 1957, o Jabuti se tornou ao longo das décadas o prêmio mais prestigioso da literatura nacional. A partir de 1991, além do troféu por categorias, passou a entregar o prêmio de Livro do Ano de Ficção e, dois anos depois, também o Livro do Ano de Não-Ficção. A primeira fase da premiação conta com um júri de três especialistas por categoria – 21 no total, como Romance, Poesia, Tradução e Capa, por exemplo –, que distribuem os vencedores entre primeiro, segundo e terceiro lugar. Para Livro do Ano, todos eles concorrem, não só o primeiro colocado, e o ganhador é escolhido a partir dos votos dos associados da CBL, que envolve ainda entidades como o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), Associação Nacional de Livrarias (ANL) e Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL).

Na última década, ao menos em outras duas ocasiões o vencedor de Livro do Ano também não venceu em sua categoria original. Em 2004, Chico Buarque, terceiro colocado em Romance com “Budapeste”, foi o escolhido, enquanto “Mongólia”, de Bernardo de Carvalho, havia sido o eleito pelo júri. Em seu site oficial, a CBL cita a incongruência como um “fato curioso” na história da premiação. Em 2008, a mesma coisa aconteceu: Cristovão Tezza, que arrebatou a grande maioria dos prêmios literários da época com “O Filho Eterno”, inclusive o Jabuti na categoria Romance, viu o Livro do Ano nas mãos de Ignácio de Loyola Brandão, segundo lugar na categoria infantil com “O Menino que Vendia Palavras” – “Sei Por Ouvir Dizer”, de Bartolomeu Campos de Queirós, era o primeiro.

“Desrespeito” ao júri
Em entrevista ao iG, o presidente do Grupo Editorial Record, Sérgio Machado, admite que a primeira fase do prêmio é conferida por especialistas e a segunda, o Livro do Ano, representa, de certa forma, os empresários do setor. Machado, no entanto, não acredita no mérito de uma premiação assim, que, segundo ele, pelo número de votantes, favoreceria pessoas com maior capacidade midiática, caso de Chico. Além disso, duvida que os participantes tenham lido os concorrentes. “Vocês estão dizendo que ‘Leite Derramado’ é melhor do que ‘Se Eu Fechar os Olhos Agora’? Quem leu, não achou.”

Para o empresário, o objetivo de um prêmio literário é surpreender e revelar, “indicar o novo”, não aquilo que o leitor já conhece, e alfinetou mais uma vez os colegas e a CBL, afirmando que, se a ideia é contrariar os jurados, o Livro do Ano podia ser entregue a qualquer obra, não só aos finalistas da primeira fase. “Se de fato o setor entende que os júris não são confiáveis, capacitados, então por que restringir a eleição aos três primeiros colocados?”, pergunta. “Esse regulamento é desrespeitoso com os autores, que perdem, e o júri, que vê sua escolha técnica desautorizada publicamente.”

Na opinião de Laurentino Gomes, uma solução justa, transparente e fácil de entender seria que só os ganhadores de cada categoria pudessem concorrer. “Essa lista tríplice deixa um grau de relativismo sobre o que se está julgando, se qualidade literária, venda, nome do autor... Cria polêmica onde não deveria ter.” Por isso mesmo, Cristovão Tezza, embora receoso ( “tudo o que eu disser pode soar em defesa de causa própria”), defende regras claras para a premiação. “É preciso critérios mais literários, objetivos. A marca Jabuti é um patrimônio brasileiro, de grande relevância, que às vezes deixa de ser por questões esdrúxulas, incompreensíveis para o leitor comum.”

Política na premiação
O relativismo apontado por Laurentino tem destino certo na boca do presidente da Record: política. A carta assinada por ele falava em “critérios políticos” e "pequena política do setor livreiro-editorial". O primeiro ponto, segundo Machado, tem a ver com os gritos de “Dilma, Dilma” da plateia quando Chico Buarque, correligionário célebre, subiu ao palco da Sala São Paulo para receber o prêmio, no dia 04 de novembro.

Além disso, a ganhadora do Livro do Ano de Não-Ficção, a psicanalista Maria Rita Kehl, teve notoriedade na época da eleição por defender abertamente uma candidatura em sua coluna no jornal O Estado de São Paulo. “Isso me deu a sensação de que o prêmio tivesse se contaminado por valores políticos e não de conteúdo”, diz Machado. “Nem estou alegando que tenha sido, mas da forma como está formulado, permite esse tipo de situação. Evidentemente não são critérios literários.”

Já a "pequena política do setor livreiro-editorial" estaria relacionada a um eventual interesse de favorecer uma editora a outra, o que prejudicaria o autor. “Isso tudo é possível dentro das regras atuais”, continua Machado.

O protesto que motiva a petição online “Chico, devolve o Jabuti!” segue o mesmo raciocínio. A apresentação do abaixo assinado garante que ocorreu uma premiação política, e não literária. “Como pode o segundo lugar da subcategoria se transformar, depois, no primeiro lugar da categoria geral? É uma lógica ou malandra ou asinina. Burros, eles não são. Então se trata mesmo de malandragem”, diz o texto.

Para Laurentino Gomes, a devolução do Jabuti só pioraria as coisas. “É mais ou menos como querer tirar o Tiririca do Congresso depois dele receber mais de um milhão de votos. Imagina, cassar o Jabuti do Chico, resolver no tapetão? É tornar o problema maior do que já é.” A Companhia das Letras, editora dos livros de Chico Buarque, não quis se manifestar.

“Chanchada” literária
O presidente da Record também não questiona o dono do prêmio – “Chico deveria ganhar até o Nobel” –, mas insiste na mudança das regras e explica que a decisão da editora de deixar o Jabuti pretende, no fundo, estimular um debate democrático. “Levantei essa questão para que todo mundo possa discutir. Mesmo participante assíduo do prêmio, não fui lá apresentar sugestões porque parece uma ação de querer manipular.” Por isso, diz ter feito tudo com grande antecedência, para não prejudicar a próxima edição do Jabuti. “A CBL não pode afirmar que está surpreendida, José Luís [Goldfarb, presidente da comissão do prêmio] reconhece que é muito cobrado.”

Em comunicado, a CBL afirma que todos os participantes declaram conhecer as regras no ato da inscrição e que, ao longo de 52 anos, o Jabuti “sempre se pautou pela lisura e cumprimento de seu regulamento”. A entidade ainda atesta que os votantes de Livro do Ano de Ficção e Não-Ficção são “representantes do mercado editorial com profundo conhecimento do universo do livro e da literatura”. Mesmo assim, explica que os questionamentos sobre o regulamento serão debatidos pela comissão do prêmio na primeira reunião do Jabuti 2011.

Machado comemora, mas sustenta que a Record só voltará a disputar o Jabuti se ocorrer alguma mudança. Isso não significa, no entanto, que os próprios autores não possam se inscrever: o presidente da editora deixou essa possibilidade aberta, ou “facultativa”, como diz. “Não posso obrigá-los, mas eles que peguem o dinheiro e façam a inscrição. Não quero financiar essa comédia, o que não quer dizer que a chanchada não possa continuar.”

Marco Tomazzoni, iG São Paulo
Foto:AE

Chico Buarque ganha mais um prêmio com 'Leite Derramado'

Chico Buarque recebe prêmio Portugal Telecom de Literatura. Foto: Leandro Soares/Agência Estado 
Chico Buarque recebe o Prêmio Portugal Telecom de Literatura
Foto: Leandro Soares/Agência Estado


Na noite desta segunda-feira (8), o cantor, compositor e escritor Chico Buarque de Holanda levou mais um prêmio com seu último livro Leite Derramado. Depois do Prêmio Jabuti, conquistado na semana passada, Chico Buarque recebeu agora o Prêmio Portugal Telecom de Literatura - troféu e R$ 100 mil, recebidos das mãos de Pilar del Rio, viúva do escritor José Saramago.

Em segundo lugar, e com um prêmio de R$ 35 mil, ficou Rodrigo Lacerda, com o livro Outra vida. Armando Freitas Filho conquistou a terceira posição e um prêmio de R$ 15 mil com seu livro Lar.

Fonte: Terra

Patti Smith ganha prêmio literário e Tom Wolfe é homenageado

O roqueira venceu por seu livro 'Só Garotos' e o escritor foi homenageado pela contribuição a literatura norte-americana. Foto: AP 

A roqueira Patti Smith estava entre as grandes vencedoras na cerimônia de entrega do Prêmio Nacional do Livro (National Book Awards) dos Estados Unidos na quarta-feira (17) por seu livro de memórias Só Garotos. Ela recebeu o prêmio às lágrimas e pediu que as editoras não deixem a tecnologia acabar com os livros tradicionais.

Tom Wolfe, autor de best-sellers como A Fogueira das Vaidades, Os Eleitos e O Teste do Ácido do Refresco Elétrico, venceu a medalha pela contribuição às letras norte-americanas. Jaimy Gordon superou autores como Peter Carey e Nicole Krauss ao ganhar o prêmio na categoria de ficção por Senhor de Misrule, publicada pela McPherson & Co.

A noite teve espaço para piadas sobre a condição atual da indústria editorial de livros, que está vivendo um período conturbado com o surgimento do mercado de livros eletrônicos. Smith, uma cantora-compositora e poeta norte-americana de 63 anos, se emocionou ao receber o prêmio de não-ficção por Só Garotos, sobre suas dificuldades durante a juventude e o relacionamento com o fotógrafo americano Robert Mapplethorpe.
"Não existe nada mais belo que um livro, o papel, a fonte, o tecido", disse Smith, cuja obra foi publicada pela Ecco, da HarperCollins. "Por favor, não importa o quanto avancemos tecnologicamente, por favor nunca abandonem o livro".

Wolfe, de 79 anos, um dos defensores do estilo "novo jornalismo" nos anos 1960, lembrou de seus primeiros trabalhos de reportagem e deu o conselho aos futuros romancistas: "primeiro, deixe o prédio e depois sente para escrever´". O prêmio de poesia foi para Terrance Hayes por sua quarta coleção Lighthead, da Penguin Books. 

Kathryn Erskine venceu o prêmio de literatura para jovens, por Mockingbird, publicada pela Philomel Books, da Penguin Young Readers Group. Na lista de um dos prêmios literários mais importantes dos Estados Unidos estavam 13 mulheres entre os 20 finalistas.
Segundo a Fundação Nacional do Livro norte-americana foi o maior número de mulheres indicadas na história da premiação. Cinco finalistas disputam cada uma das quatro categorias, e o vencedor recebe 10 mil dólares

Foto: AP
Fonte: Terra.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Feira atrai grandes ilustradores do Brasil

A artista Ana Terra, em um encontro de contação de histórias

Em uma exposição que reuniu os maiores ilustradores infantis do país, a 7ª Traçando História, a artista Ana Terra foi um talento que saiu das oficinas de desenho e caiu nas páginas dos livros.
Ao lado de Ana Terra (foto), nas paredes, estão nomes de peso da ilustração infantil. Craques do traço como Eva Furnari (criadora da célebre Bruxinha, que nasceu na Folhinha), Angela-Lago e Ana Raquel, formadas com a pintura mas que se enveredaram pelas ferramentas digitais. As três são donas de prêmios Jabuti, completaram 30 anos de carreira e foram homenageadas em um espaço especial da mostra. 

A cada dois anos, o Traçando Histórias passa pela Feira do Livro de Porto Alegre, a maior do gênero na América Latina. Antes de ter esse nome, existia uma exposição menor, o Largo dos Ilustradores, com apenas fotocópias de artistas renomados. 

Já na época do Largo, o ambiente foi ideal para que Ana conhecesse técnicas de ilustração enquanto ajudava como monitora e fazia narração de histórias. "As pessoas viam meu trabalho e começavam a me incentivar. Por que você não ilustra, Ana?", conta a artista. 

Um dos maiores do ramo, o pernambucano Andre Neves, percebeu a capacidade de Ana e a ensinou a fazer um portfólio para entrar em contato com as editoras. Hoje, ela já tem quase 40 trabalhos publicados, alguns com textos próprios. 

LUCIANO BOTTINI FILHO
ENVIADO ESPECIAL A PORTO ALEGRE (RS)  
Folha de SP.

Livros mostram as aventuras de simpáticos ratinhos

Os livros As aventuras de um pequeno ratinho na cidade grande e Numa noite muito, muito escura têm várias coisas em comum: ambos são de autoria de Simon Prescott, são protagonizados por fofos ratinhos e são ricamente ilustrados. Esses dois lançamentos da Publifolha encantam pela simplicidade das suas histórias e pela delicadeza das ilustrações.

As aventuras de um pequeno ratinho na cidade grande conta a história de um ratinho do campo que, ao receber um convite de um amigo para conhecer a cidade, resolve deixar sua vida tranquila e viajar. Com simplicidade, o livro descreve as emoções vivenciadas pelo pequeno viajante ao chegar na cidade grande: inicialmente, ele se assusta, mas depois fica feliz por estar em um lugar tão divertido e grandioso, para ser, então, tomado pelas saudades de casa. A aventura é baseada na fábula de Esopo "O Rato do Campo e o Rato da Cidade"

Em Numa noite muito, muito escura, o leitor vive junto a um corajoso ratinho vários momentos de suspense, enquanto ele faz um passeio em uma noite muito escura, na qual não sabemos o que vamos encontrar mais à frente. O ratinho vai enfrentar o medo e seguir em frente, para encontrar, no final da aventura, uma surpresa especial.

O grande atrativo dos dois livros, de formato grande e encadernados em capa dura, são as grandes e belas ilustrações, que prometem fascinar os pequenos. As histórias são simples, mas podem trazer à tona boas conversas sobre temas como coragem, amizade, confiança, saudade e a importância de valorizarmos nosso lar.

Serviço

Numa Noite Muito, Muito Escura
Autor: Simon Prescott
Editora: Publifolha
Edição: 1a. edição, 2010
Número de páginas: 32 páginas
Formato: 21 cm x 30 cm (largura x altura)

As Aventuras de um Pequeno Ratinho na Cidade Grande
Autor: Simon Prescott
Editora: Publifolha
Edição: 1a. edição, 2010
Número de páginas: 32 páginas
Formato: 30 cm x 21 cm (largura x altura)

Fonte: JC Kids/JC Online

sábado, 30 de janeiro de 2010

...

Pequenas e sinuosas nuvens passavam sem alvoroço. Sentia o vento suave entre meus dedos, enquanto tentavam alcançar as graciosas formas que deslizavam lá no céu.

As crianças continuavam se divertindo com os cães que latiam sem que eu pudesse ouvi-los.

Quis ser como elas.

Pareciam viver.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Bibi canta e encanta, em papel de Piaf


Quem estará no próximo fim de semana em Pernambuco é a atriz Bibi Ferreira, interpretando os sucessos da cantora Edith Piaf. Dizem que a beleza da atriz no papel de Piaf é tamanha, que chega a transportar a platéia aos tempos em que a cantora francesa se apresentava.

A peça chama-se "Bibi canta e conta Piaf" e será apresentada nos dias 16/01 (às 21h) e 17/01 (às 20h), no teatro da UFPE. Ingresso - R$ 120 e R$ 60 (meia) platéia | R$ 80 e R$ 40 (meia).



Confira Bibi Ferreira, em "La Vie En Rose", de Piaf.




Quem foi Edith Piaf


Edith Piaf (Édith Giovanna Gassion) nasceu em Paris, França no dia 19 de dezembro de 1915 e faleceu em Grasse, França no dia 10 de outubro de 1963. Foi uma cantora francesa de música de salão e variedades, mas foi reconhecida internacionalmente pelo seu talento no estilo francês da chanson. Seu canto expressava claramente sua trágica história de vida. (foi viúva por 3 vezes) Entre seus maiores sucessos estão "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960). Participou de peças teatrais e filmes. Em junho de 2007 foi lançado um filme biográfico sobre ela, chegando ao cinemas brasileiros em agosto do mesmo ano com o título "Piaf - Um Hino Ao Amor" (originalmente "La Môme", em inglês "La Vie En Rose"), direção de Olivier Dahan.

Édith Piaf está enterrada na mais célebre necrópole parisiense, o cemitério do Père-Lachaise. Seu sepultamento foi acompanhado por uma multidão poucas vezes vista na capital francesa. Hoje, seu túmulo é um dos mais visitados por turistas do mundo inteiro.

Fonte: Letras.com.br

Confira abaixo um vídeo, em que Piaf canta "La Vie en Rose".