segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

ABL decreta luto de 3 dias em homenagem a Scliar

A Academia Brasileira de Letras (ABL) decretou luto oficial de três dias por causa da morte do escritor gaúcho Moacyr Scliar. Segundo a entidade, a bandeira acadêmica será hasteada a meio mastro. "Moacyr foi um trabalhador literário incansável, um ser humano agradabilíssimo que nos vai fazer muita falta", afirmou o presidente da ABL, Marcos Vinicius Vilaça.

Scliar ocupava desde 2003 a cadeira de número 31 da ABL, fundada pelo escritor João Ribeiro, que teve como ocupantes os escritores Paulo Setúbal, Cassiano Ricardo, José Cândido de Carvalho e Geraldo França de Lima, a quem Scliar sucedeu.

Vilaça informou que, na próxima semana, a ABL realizará a chamada "sessão de saudade", quando os acadêmicos vão se manifestar sobre a vida e a obra do escritor falecido. Ao final da sessão será declarada aberta a vaga de Scliar na ABL, inaugurando o processo sucessório. O prazo de recebimento de inscrições é de sessenta dias. Trinta dias depois desse período, a ABL marcará a data para a eleição do novo acadêmico.

ENTERRO E VELÓRIO - O corpo do escritor gaúcho Moacyr Scliar será velado neste domingo (27), a partir das 14h, na Assembleia Legislativa do Rio Grande de Sul, em Porto Alegre. O sepultamento acontecerá na segunda-feira (28), às 11h, no Cemitério Israelita de Porto Alegre.

Scliar morreu por volta da 1h deste domingo, no Hospital das Clínicas de Porto Alegre, onde estava internado, após sofrer um AVC.

CARREIRA - Nascido em Porto Alegre e formado em medicina, o escritor e colunista da Folha publicou mais de 70 livros entre diversos gêneros literários: romance, crônica, conto, literatura infantil e ensaio.

Scliar ganhou diversos prêmios Jabuti. Em 2009, o romance "Manual da Paixão Solitária" foi eleito livro do ano. Ele também emplacou dois na categoria romance, "Sonhos Tropicais" (1993) e "A Mulher que Escreveu a Bíblia" (2000), e um na categoria contos, "O Olho Enigmático" (1988). Em 1980, ele venceu o prêmio de literatura da APCA por "O Centauro no Jardim".

Seus livros frequentemente abordam a imigração judaica no Brasil, mas também tratam de temas como o socialismo, a medicina e a vida da classe média. A obra de Scliar já foi traduzida para doze idiomas.

Dois deles, "Um Sonho no Caroço do Abacate" e "Sonhos Tropicais", ganharam adaptação para o cinema.

Fonte: Agências
Vi no JCOnline.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Palestra em Vitória aborda meio ambiente e desenvolvimento

O geólogo Haydon Mort realiza palestra nesta segunda (21), sobre desenvolvimento e meio ambiente. Será às 19h30, na Facol (Faculdade Escritor Osman da Costa Lins), na Rua Estudante, nº 85, no bairro Universitário, em Vitória de Santo Antão, a 53 quilômetros do Recife, na Zona da Mata Sul. Os temas são poluição dos rios, Suape, corais, salinização as mudanças do pensamento cultural. Abaixo, veja resumo da apresentação.

 

Fonte: Blog Ciência e Tecnologia - JC Online

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Especialistas tentam recuperar parte do acervo do Museu Maçônico, do Rio. Acervo conta a história da Ordem e também do Brasil Império.

Restauro Maçonaria (Foto: Carolina Iskandarian/ G1) 
Documentos que contam sobre a Maçonaria foram destruídos por traças, cupins e pela má conservação (Foto: Carolina Iskandarian/ G1)
Há um ano, quando pisou no Museu Maçônico do Palácio do Lavradio, no Centro do Rio, com a incumbência de recuperar o acervo, o restaurador Tércio Gaudêncio não tinha ideia de que seu trabalho seria muito maior. Até hoje, ele revira os sacos de lixo onde foram despejados livros e documentos históricos. A maioria traz informações sobre a Maçonaria e o Brasil Império. Gaudêncio conta que, se não tivesse passado pelo depósito do prédio, não teria esbarrado naquele “tesouro”, que agora passa por restauro em São Paulo.


Documentos são achados em sacos de lixo (Foto: Divulgação/ Tércio Gaudêncio) 
Restauro Maçonaria (Foto: Carolina Iskandarian/ G1) 
Ruth, Gaudêncio e Ana Maria (de amarelo)
mexem em quadro que está sendo restaurado
(Foto: Carolina Iskandarian/ G1)
“Estava tudo em 251 sacos pretos de lixo de cem litros. Sem saber o que tinha dentro, fomos abrindo documento por documento e começamos a descobrir coisas fantásticas”, diz o restaurador em sua oficina, na Zona Sul da capital paulista. Entre os documentos recolhidos, o especialista, dono de uma empresa de restauração, aponta raridades. Ele calcula que trouxe em três caminhões para São Paulo cerca de 17 mil documentos, sete mil livros, 30 gravuras e 13 quadros.

Uma das raridades é um decreto do rei português D. João VI, datado de junho de 1823, com, entre outras, a seguinte ordem contra os maçons: "todas as sociedades secretas ficam suprimidas (...) e nunca mais poderão ser instauradas". No acervo, há ainda atas de reuniões da Maçonaria no século 19 e documentos sobre a proclamação da independência do Brasil.

Agora bem guardada em uma caixa está uma Bíblia, que, segundo Gaudêncio, é de 1555 e foi escrita em aramaico, grego antigo e latim medieval. “D. Pedro I ganhou quando se casou. Só existem três edições desta no mundo”, afirma ele sobre a raridade. A publicação ficava exposta aos visitantes em uma vitrine, o que não impediu o estrago. “Jogaram a capa original fora e colocaram outra com uma cola muito ruim”, conta Ruth Sprung Tarasan, uma das coordenadoras do trabalho de restauro.

Irregularidades
Marcos José da Silva, o grão-mestre geral do Grande Oriente do Brasil (ao qual estão subordinadas muitas lojas maçônicas no país), admitiu ao G1 que o prédio onde fica o museu não está em boas condições e sofre com infiltrações, cupim e mofo, entre outros problemas. Ele disse não saber por que parte do acervo estava em sacos de lixo e atribuiu à “falta de uma pessoa habilitada” o fato de o material ter sido acondicionado daquela maneira.

“É desconhecimento, falta de uma pessoa habilitada. Durante muitos anos o acervo não teve a manutenção devida, verificamos em que estado ele estava e resolvemos enfrentar o desafio”, contou ele, sem revelar quem cuidava do museu e quanto custará o trabalho de restauro das peças e de reforma do prédio. A organização, que tem sede em Brasília, assumiu a direção do local em setembro de 2009.
Silva disse preferir acreditar que os livros e documentos históricos não iriam para o lixo. “Acredito que estavam ali para futura apreciação.” As obras começaram em março de 2010 e ele não deu previsão de término.

Da Maçonaria
Por ser maçom e ter muita experiência no ramo, Gaudêncio assumiu a restauração de parte do acervo do Museu Maçônico, o primeiro da categoria na América do Sul. Enquanto ele se debruça sobre livros e papéis destruídos por traças, cupins e mofo, o prédio do museu na capital fluminense passa por reformas.
Parte do material que está sendo recuperada estava nos sacos plásticos pretos. “Ia tudo para o lixo. Dá para imaginar quanta pesquisa a gente podia fazer com isso?”, questiona Ruth, que também é historiadora. “Sou obrigado a ler os documentos e começo a cair de costas porque a história dos livros não é a mesma. Aqui, tenho os originais dos grandes maçons da época. E só quem é da Maçonaria pode mexer nisso”, ressalta Gaudêncio, entusiasmado com o trabalho que teve início em 2010 e que pretende entregar no segundo semestre deste ano.

O processo de restauração inclui encadernar os livros, recuperar o papel destruído e retocar a tinta das palavras. Para garantir a perpetuação do material, Gaudêncio e sua equipe digitalizam o que conseguem salvar. “Já temos 14 mil documentos digitalizados”, diz ele. O G1 esteve no escritório de Gaudêncio e viu quando a restauradora Ana Maria do Prado tentava recuperar a cor original de dois quadros: o do general Osório e do visconde de Sapucaí.

“O desenho tem muito retoque. Muita gente mexeu; o verniz está oxidado”, revela Ana Maria, que põe na ponta do pincel uma tinta especial para restauradores. “Ela é reversível. Sai com qualquer solvente e não ataca a pintura original”, explica. “Hoje em dia, tudo tem que ser reversível. Não se sabe o que vamos achar daqui a 20 anos”, completa Ruth.

De acordo com Luiz Alberto Chaves, integrante do Grande Oriente do Brasil em Brasília, o prédio do museu na Rua do Lavradio foi comprado em 1840 e passou por dois anos de reformas. Foi sede da Maçonaria até 1978, quando houve a transferência para Brasília.

Restauro Maçonaria (Foto: Carolina Iskandarian/ G1) 
Gaudêncio mostra gravura que precisa de restauro (Foto: Carolina Iskandarian/ G1)


Fonte: G1

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Hitler já usava tecnologia em 3D


Hitler era um visionário. O perverso Führer teria encomendado, ainda na década de 1930, dois filmes de 30 minutos em formato 3D!

Segundo a revista Variety da Alemanha, os filmes foram encontrados nos arquivos federais de Berlim, pelo diretor australiano Philippe Mora. Ele está produzindo um documentário que mostra o uso das imagens durante o período nazista. O mais surpreendente é o fato de que a tecnologia 3D, na década de 30, não era utilizada nem mesmo em Hollywood.

Os filmes foram rodados em um estúdio independente a pedido do ministério da propaganda. O formato (visto hoje como novidade) só chegou aos Estados Unidos na década de 50.

Fonte: OIfm

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Meu Deus, o que há com a humanidade?

Meu Deus, o que há com a humanidade? Vivem como ascetas, loucos fanáticos em busca do perdão de pecados que não existem. Flagelam os corpos, auto-sabotam e até vivem uma guerra entre convicções que mais parecem o reflexo de seus "Egos"; Tentam ter auto-piedade, mas acabam se flagelando e querendo flagelar o âmago de seus iguais (e não iguais). Consciência livre, é o que todos precisamos.

Arquiles Petrus.