
O diretor fez uma nova tradução da peça, em parceria com a professora de inglês Barbara Harrington e com o próprio Wagner Moura. Segundo o diretor, o objetivo foi ser fiel ao universo shakesperiano, privilegiando menos o campo literário e buscando a humanidade do que é dito. Ainda de acordo Aderbal Freire-Filho, sua direção é norteada pelo caráter metateatral tão presente na obra de Shakespeare, especialmente em Hamlet. O diretor explica que, em cena, os atores estarão sempre no palco, como se fossem uma companhia de teatro contando a história.
O elenco conta com dez atores e traz nomes como Georgiana Góes (Ofélia), Caio Junqueira (Horácio), Fábio Lago (Laerte) e também a dupla Gillray Coutinho (Prêmio Eletrobras por ‘O Púcaro Búlgaro’) e Cláudio Mendes (O que diz Molero), parceiros de longa data de Freire-Filho. Carla Ribas volta ao teatro para viver a rainha Gertrudes, depois de protagonizar o elogiado longa A Casa de Alice, selecionado para a última edição do Festival de Berlim.
A cenografia fica por conta da dupla Fernando Mello da Costa e Rostand Albuquerque e os figurinos são de Marcelo Pies. A trilha sonora é assinada por Rodrigo Amarante, que integrou a banda Los Hermanos.
O espetáculo tem início às 20h no sábado e 19h no domingo. O preço para cadeiras é R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia) e para o balcão 1º andar. R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).
Vi no JC.
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